GESTÃO TOTAL E PARCIAL
"É papel do gestor da obra garantir que a construção seja realizada dentro do prazo estipulado, com respeito aos custos previstos e aos padrões de qualidade e desempenho desejados pelo cliente. "Quando essa gestão não ocorre como devido, as perdas financeiras e emocionais são inevitáveis, comprometendo a qualidade do produto final", comenta a professora da FAU da Universidade Positivo, no Paraná, Fernanda Bertoli Stival.
Gerenciar uma obra significa administrar, simultaneamente, o cumprimento do cronograma e a previsão financeira, gerindo profissionais que têm formações e práticas diversas. Quem assume essa função deve dominar custos, contratos, prazos, ser organizado e um bom gestor de pessoas.
Há várias escalas de gestão de uma obra. O modelo mais adequado deve ser definido previamente com o contratante e acordado contratualmente. De modo geral, há o gerenciamento total, que inclui a contratação de materiais, serviços e mão de obra: é o famoso turn key, no qual todos os serviços ficam centralizados em um único escritório.
Há também a gestão parcial, na qual alguns itens são gerenciados pelo arquiteto, enquanto outros (como a compra de insumos) ficam sob responsabilidade do cliente.
Independentemente do modelo adotado, fazem parte do escopo do gerenciamento:
- a elaboração do planejamento físico-financeiro da obra;
- a programação de aquisição de materiais e contratação de serviços, incluindo cronograma de suprimentos;
- o planejamento operacional e logístico da obra, incluindo o planejamento do canteiro;
- o controle e o acompanhamento das atividades executadas (gestão de mão de obra e de segurança);
- a retroalimentação do planejamento físico-financeiro".
Fonte: Arquitetura e Urbanismo - AU